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Trabalhava preparando documentos para microfilmagem e digitação. E já era feliz
Trabalhava preparando documentos para microfilmagem e digitação. E já era feliz
Falar de apenas um momento marcante na minha trajetória na empresa seria resumir demais meus 45 anos de história! Minha vida profissional começou com meu ingresso na faculdade, em 1979, quando fui admitida na Dataprev e comecei o curso de Psicologia para aprender a lidar com a “psique humana”. Era o meu primeiro emprego! No primeiro dia, lembro-me de levantar a mão para pedir para ir ao banheiro. Eu tinha acabado de completar 18 anos. Trabalhava com GR-5, preparando documentos para microfilmagem e digitação. E já era feliz!
Quando me formei, em 1984, veio a inquietação. Eu queria atuar na minha profissão e fui em busca do meu sonho. Fui pedir uma oportunidade a um dos gerentes, que me ofereceu uma vaga no Departamento Pessoal, mas com a condição de alterar minha carga horária para oito horas diárias. Eu estava prestes a me casar e fiquei em dúvida. Ele então me disse algo que ficou para sempre: “Kátia, a vida é um carrossel que está sempre a girar. No momento em que ele parar, temos que subir rapidamente, pois não sabemos quando ele irá parar novamente.” Naquele momento, decidi minha vida: subi no carrossel e dele não desci mais.
No Departamento Pessoal, realizava tarefas cartoriais, mas aos poucos comecei a me envolver com recrutamento. Naquele momento, eu já sabia que, um dia, seria psicóloga da empresa. Em 1989, tive meu primeiro grande desafio: apoiar a implantação da área de Recursos Humanos em São Paulo, com um grande concurso para centenas de cargos. Contratamos técnicos de todas as áreas, inclusive uma psicóloga do trabalho. Embora eu tivesse feito o concurso e sido aprovada, não fiquei com a vaga, pois só admitiram o primeiro colocado. Mas não desisti. O carrossel continuava a girar.
Fui para a equipe do RH, me aprofundei no teste Warteg (Personalidade) e ajudei nas seleções. Em 1992, fui promovida ao cargo de “Psicóloga A” e, em 1997, já era “Psicóloga B”. Nesse novo cargo, senti-me “empoderada” para fazer exatamente o que mais me fascinava: lidar com pessoas! Trabalhei com seleção de estagiários, treinamentos técnicos e gerenciais, e implantei o Programa de Estágio e de Jovem Aprendiz em São Paulo. Elaborei cursos, criei apostilas, construí dinâmicas e atuei como facilitadora em sala de aula, ajudando novos gerentes a desenvolverem suas habilidades.
Por volta do ano 2000, participei de outro grande projeto da história da Dataprev: o PMA (Programa de Melhoria do Atendimento do INSS). Com a implantação das novas agências, contribuí para a transformação das filas físicas do INSS em “filas digitais”. Que transformação! Era gratificante saber que a população agora tinha seus benefícios concedidos com muito mais agilidade.
Outro projeto importante foi a criação do Memorial da Previdência, localizado no térreo da Superintendência do INSS no Viaduto Santa Ifigênia, em São Paulo. Criamos o espaço “Previdência Ponto Convivência”, uma homenagem à nova era digital.
De 2001 a 2007, fiquei à frente da gerência de RH. Fui destituída, mas aproveitei para me reinventar. Fiz pós-graduação em Gestão de Saúde e Qualidade de Vida e fui atuar com os processos de Saúde do Trabalhador, uma área à qual dediquei meu coração.
Paralelamente, construí uma família, formei meus filhos (uma advogada e uma administradora) e conquistei meu patrimônio. Sou parte da Dataprev, e ela é parte de mim! O que me motiva a trabalhar aqui é a certeza de que toda essa tecnologia e os serviços que entregamos à sociedade são frutos, em parte, do meu trabalho, de cuidar e apoiar as pessoas que ajudaram a construir essa história!