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Nova missão técnica à Índia vai aprofundar avaliação de tecnologias para DPI
Publicado em:
seg, 03/06/2024 - 10:10
Atualizado em:
sex, 07/06/2024 - 18:28
A viagem é coordenada pelo MGI e conta com seis integrantes da Dataprev, além de representantes do Serpro, do MEC, da Fundação Lemann e do Cieb, para estudar usos concretos de soluções para a Infraestrutura Pública Digital

Felipe Leão, gerente de Gestão do Laboratório de Inovação, lidera o grupo de técnicos da Dataprev na missão. Segundo ele, o propósito da iniciativa é essencialmente prático, para avaliação do potencial tecnológico das soluções e ferramentas adotadas na DPI indiana. Trata-se de um desdobramento da viagem realizada em fevereiro, então de caráter mais gerencial e estratégico, que levou à Índia o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, o secretário extraordinário para a Transformação do Estado (Sete/MGI), Francisco Gaetani, e a assessora especial da ministra Esther Dweck, do MGI, Míriam Chaves.
Desta vez, são 26 profissionais, a grande maioria da área de TI, seis deles da Dataprev, de diferentes áreas. A missão chega no dia 2 de junho a Bangalore, onde fica até o dia 15. A cidade escolhida para base da missão, segundo Leão, é considerada “o Vale do Silício do Sul Global, ou seja, um polo tecnológico importante não só para a Índia, mas para toda essa região.” A estadia em Bangalore prevê visitas a ONGs envolvidas em projetos relevantes de TI na Índia, onde os representantes do Brasil vão descrever cenários e estudos de caso, em busca de soluções escaláveis e aplicáveis às demandas nacionais. A pauta brasileira abrange necessidades da área educacional, projetos de digitalização – como o Conecta.gov, plataforma governamental para fornecimento de APIs, e o Gov.br, que consolida serviços públicos (como o Meu INSS ou a CTPS digital) –, o Sistema do Cadastro Ambiental Rural (Sicar) e o CadÚnico – este último, a prioridade da equipe da Dataprev.
Pela empresa vão, além de Leão, Aline de Queiroz Assunção, gerente da Divisão de Projetos e Demandas de Infraestrutura (DIPD); Rodrigo Almeida, da Divisão de Planejamento Estratégico de Produtos de Infraestrutura TIC (DIPS);Micheline Pereira, analista da Divisão de Modelos Analíticos e Inteligência Artificial (DIAA); Fernanda Monteiro de Souza, da Superintendência de Produtos do Trabalho, Fazenda e Assistência Social (SUTF), gerente do projeto Sicar; Filipe Teixeira, gerente executivo do Departamento de Produtos e Atendimento Digital do Trabalho e da Fazenda (DETF).

O gerente do Laboratório de Inovação observa que a Índia colocou a DPI na pauta do G20 no ano passado, quando esteve à frente da Presidência. Conseguiram avançar de forma massiva na digitalização dos serviços públicos. E o conceito também está sendo debatido nas reuniões deste ano do G20, presidido até novembro pelo Brasil.
Na Índia, a missão tem o apoio da EkStep Foundation, onde os brasileiros passaram seu primeiro dia de trabalho (foto à dir.). A EkStep é uma organização não governamental indiana, dedicada a fomentar inovações digitais que tragam impacto social de larga escala. Foi fundada pelos empreendedores sociais Nandan Nilekani, Rohini Nilekani e Shankar Maruwada, em colaboração com a equipe que liderou o desenvolvimento do projeto da identidade digital, o Aadhaar.